O pai da jovem, de 17 anos, contesta a versão da polícia de que a morte teria sido causada pelo acidente durante uma fuga. De acordo com a versão oficial, os dois estariam fugindo de uma blitz quando perderam o controle da motocicleta e colidiram contra um poste no acostamento.
Segundo o pai, marcas de perfuração foram encontradas nos capacetes, mas não constam no laudo inicial da perícia. Ele afirma ainda que, com a contratação de um perito particular, foi constatado um buraco compatível com um projétil de arma de fogo e resquícios de chumbo.
Os capacetes ficaram nove dias desaparecidos e, quando apareceram, a gente contratou um perito particular, mas o doutor Getúlio, à frente do caso, leu para fazer a perícia pelo estado. Então foi constatado realmente que teve a perfuração semelhante a um projétil de arma de fogo e chumbo, disse.
Outro ponto levado em consideração pela família foi o estado do capacete da vítima. Eles alegam que, segundo os exames, o rosto da jovem estava completamente deformado, mas o capacete não apresentava muitos danos, o que levanta ainda mais dúvidas sobre as circunstâncias do acidente.
Após as alegações apresentadas a Justiça autorizou a exumação dos corpos para a realização de uma nova perícia. O objetivo é identificar possíveis marcas de perfuração nos corpos para verificar se tem presença de disparos de arma de fogo.
Nós temos acesso a alguns vídeos e não houve blitz, não houve abordagem e não houve perseguição. Se houve abordagem, por que o tiro pegou frontal e lateral? Se houve blitz, por que atiraram nele pela frente? Isso está totalmente descartado, concluiu o pai.
A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre novas atualizações do caso.
Com Portal do Litoral