Entre os nomes citados na autorização de prisão em caso de descumprimento, está o do deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva, além de Hélio Lopes (PL-RJ), Sóstenes Cavalcante (PL-AL), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT). Os cinco parlamentares são aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foram relacionados à participação da mobilização que começou na tarde da sexta-feira, em protesto contra decisões judiciais que atingem Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo Cabo Gilberto, desde a madrugada de quinta-feira está na Paraíba, onde cumpriu agenda pública ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Estou na Paraíba trabalhando e sou alvo de mais uma decisão ilegal. Como posso estar em Brasília e na Paraíba ao mesmo tempo?”, questionou o parlamentar, em publicação nas redes. Ele também afirmou que outro citado na decisão, o deputado Sóstenes Cavalcante, está no Rio de Janeiro.
A ditadura da toga não tem limites”, escreveu.
A ordem do STF ocorre em meio a uma nova onda de mobilizações promovidas por apoiadores de Bolsonaro, que classificam as recentes decisões da Corte como perseguição política. O Supremo, por sua vez, trata as ações como tentativas de afronta às instituições democráticas e tem atuado de forma preventiva para conter possíveis radicalizações semelhantes às que culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
A decisão de Moraes também proíbe a instalação de qualquer estrutura semelhante ao acampamento em um raio de 1 km da Praça dos Três Poderes, da Esplanada dos Ministérios e de quartéis das Forças Armadas.
Com PB Agora






