De acordo com o delegado Marcelo Falcone, responsável pela investigação, a confusão começou quando o funcionário se aproximou para verificar se a paciente já havia sido atendida. A mulher teria se recusado a receber ajuda dele e, em seguida, passou a reclamar da demora no atendimento, usando a expressão “isso não pode ficar assim, neguinho”, direcionada ao atendente.
A vítima considerou a fala ofensiva e acionou a polícia, que realizou a prisão da idosa no local. Ainda segundo o delegado, a mulher alegou costume ao usar a expressão e negou intenção racista. “Ela disse que costuma chamar as pessoas assim, sem conotação ofensiva. Mas, diante da queixa da vítima e da gravidade do termo, a prisão em flagrante foi realizada”, explicou Falcone.
A mulher foi levada para a Central de Polícia Civil da capital, onde aguardaria audiência de custódia.
A empresa Hapvida, responsável pelo consultório, está ciente do ocorrido, mas não fez nenhum comunicado sobre o caso.
Com Parlamento PB






