A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou medidas imediatas para desmontar a estrutura considerada ilegal. Moraes autorizou que a polícia retire os parlamentares do local e, caso eles se recusem a deixar a área, a prisão está autorizada.
Além disso, o ministro determinou a proibição de qualquer novo acampamento em um raio de 1 km da Praça dos Três Poderes, da Esplanada dos Ministérios e também nas imediações dos quartéis das Forças Armadas.
“Para garantir a segurança pública e evitar novos eventos criminosos semelhantes aos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, determino a proibição de qualquer acampamento em um raio de 1 km da Praça dos Três Poderes, da Esplanada e em frente a quartéis”, registrou Moraes no despacho.
O grupo de deputados afirma que o acampamento — iniciado na tarde da própria sexta-feira (25) — é um protesto contra as decisões judiciais que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além de Cabo Gilberto, outros quatro parlamentares estão no local:
Hélio Lopes (PL-RJ)
Sóstenes Cavalcante (PL-AL)
Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
Rodrigo da Zaeli (PL-MT)
A mobilização chamou a atenção das autoridades e gerou reações dentro do Supremo e da PGR, que agiram de forma célere para conter a manifestação considerada ilegal e de potencial risco à ordem institucional.
Com PB Agora
