O secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, pediu prudência à população em relação ao consumo de bebidas alcoólicas, após o registro de uma morte suspeita e um caso suspeito de intoxicação por metanol no estado. O aviso foi feito em meio a uma crise nacional de contaminações por bebidas adulteradas com a substância.
Ari Reis, disse, ontem, segunda-feira (06/10), durante entrevista, que os casos suspeitos de contaminação por metanol no estado não podem “demonizar” a produção de cachaça da Paraíba.
Ontem, mais de 4 mil garrafas de bebidas alcoólicas foram apreendidas pela Polícia Civil durante uma operação que prendeu um homem suspeito de adulterar o material com metanol na cidade de Alagoa Nova, no Brejo da Paraíba .
Segundo a Polícia Civil, a bebida é a mesma que foi consumida pelo homem de 32 anos, que morreu com suspeita de intoxicação com metanol, em Campina Grande.
O Instituto de Polícia Científica na Paraíba (IPC) analisa também cerca de 50 garrafas que foram recolhidas no último final de semana, durante uma outra operação que interditou um depósito de bebidas na cidade de Baraúna. Essa perícia que vai ser realizada para saber não somente de saber se no material havia metanol, mas também outros elementos que pudessem causar alguma intoxicação.
Segundo a diretora-geral, o prazo para a perícia acontecer é de até 10 dias, no entanto, dependendo do andamento das análises, isso pode ser finalizado até antes.
Também foi informado que foram colhidos materiais no corpo do homem que morreu suspeita de intoxicação por metanol na Paraíba. O material foi recolhido ainda quando ele estava internado, vivo, e depois da morte em um exame de necropsia.
Esses materiais vão passar por análise, que também teve um prazo fixado em 10 dias para o resultado. Somente a partir dessa revisão que será possível saber se a morte aconteceu por conta da intoxicação por metanol.
Os sintomas de intoxicação incluem náusea, vômito, dor abdominal, alteração visual e desorientação, geralmente após a ingestão de bebida alcoólica. (O Poder)
Com PB Agora
Foto: Polícia Civil
