A solicitação do parlamentar leva em conta mensagens publicadas em perfis através de suas redes sociais. Nos textos, usuários aparecem ameaçando ele e o prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante).
As intimidações fazem referência a uma provável aproximação no âmbito político entre as duas figuras públicas, logo após o gestor parabenizar o deputado nas redes.
“Venho na qualidade de representante da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba e no exercício das funções constitucionais de zelar pela segurança e bem-estar da população, DENUNCIAR a existência de um perfil em rede social que vem promovendo ataques e ameaças diretas à minha integridade física e moral, utilizando linguagem de natureza criminosa e intimidatória. Há referências explícitas ao meu nome e à minha atuação parlamentar, com indícios de possível associação com facções criminosas”, relata o deputado no pedido de providências.
Já ao MPF, Walber Virgolino fez alguns outros pedidos sobre a interferência de facções criminosas nas campanhas eleitorais na cidade de Cabedelo.
“As investigações sejam encaminhadas e correlacionadas à ação penal já em trâmite neste Ministério Público Federal, que apura a interferência de facções criminosas, especialmente do Comando Vermelho (CV), nas campanhas eleitorais do município de Cabedelo, diante da possível conexão entre os fatos”.
Nesta semana, durante entrevista à rádio CBN, Virgolino recorda que foi o primeiro a denunciar o esquema envolvendo o traficante Fatoka. O homem é investigado na Operação En Passant, da Polícia Federal e GAECO.
Além do encaminhamento da documentação ao GAECO e MPF, o deputado solicita também providências na Assembleia Legislativa da Paraíba. Ele pede proteção à sua integridade física para os líderes da casa.
Com Polêmica Paraíba






