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Lula freia sangria nas redes após megaoperação no Rio: menções negativas caem de 70% para 51,7%, mostra levantamento

 

Em meio à tempestade política desencadeada pela operação policial no Rio de Janeiro, a mais letal registrada em ações envolvendo forças de segurança, o governo federal conseguiu conter parte do desgaste digital do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dados de monitoramento apresentados pela consultoria Datrix e divulgados pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, mostram que a taxa de menções negativas a Lula nas redes caiu de quase 70% para 51,7% entre os dias 28 e 31 de outubro.

O recuo na hostilidade virtual coincide com a divulgação de uma nota oficial do governo e com declarações públicas do presidente que procuraram reagir ao episódio, reafirmando compromisso com a segurança e com a proteção de civis. Segundo a interpretação da Datrix, essas comunicações ajudaram a frear a escalada de críticas nas primeiras 72 horas após a repercussão da operação.

O que dizem os números oficiais e o monitoramento digital

O balanço divulgado pelas autoridades fluminenses (replicado por reportagens que citaram a coluna) atribuiu à operação a morte de 117 suspeitos, dos quais 99 já tinham sido identificados, e 78 com histórico criminal relevante, números que alimentaram tanto o choque público quanto o debate político sobre responsabilidades e métodos. Enquanto isso, o recorte digital da Datrix mediu o tom das menções e o volume de engajamento, registrando o forte impacto inicial e a subsequente estabilização da narrativa em torno do Planalto.

Ainda que a queda das menções negativas seja significativa na métrica de tom (de ~70% para 51,7%), a polarização do debate permanece intensa: ataques que ligam o presidente a facções criminosas e acusações de omissão seguiram circulando, e vozes oposicionistas com grande alcance digital, como Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, ampliaram críticas, respondendo por parcela relevante das menções no período analisado.

Por que importa

A leitura dos dados deixa duas lições claras: primeiro, a capacidade da comunicação institucional de mitigar momentos de alto estresse político nas redes, quando articulada rapidamente, pode reduzir picos de hostilidade; segundo, índices de tonalidade online não equivalem automaticamente a aprovação política definitiva: tratar menções como “impacto” e não como aprovação é crucial para interpretar risco político real. Pesquisas e índices digitais medem engajamento, alcance e tom, não necessariamente intenção de voto ou avaliação consolidada do governo.

Consequências políticas imediatas

A crise empurrou o Palácio do Planalto a ações concretas: além do pronunciamento e da nota, o governo acelerou encaminhamentos legislativos, como a proposta de reforço penal e o envio do chamado PL Antifacção,  numa tentativa clara de responder ao eleitorado mais sensível à pauta da segurança. Especialistas consultados pela imprensa interpretam o movimento como uma tentativa de minimizar o custo eleitoral do episódio, sobretudo em cenário pré-eleitoral.




Com Expresso PB
Foto Reprodução

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