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Mauro Cid passa por audiência no STF e tem tornozeleira retirada

 

Militar foi informado das condições que deve cumprir para seguir em regime aberto após condenação por trama golpista.

O tenente-coronel Mauro Cid teve uma audiência nesta segunda-feira (3), às 14h, no STF (Supremo Tribunal Federal) que marcou o início formal do cumprimento da pena por participação na trama golpista ocorrida no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Cid foi informado das condições que deve cumprir para seguir em regime aberto. O militar deixou de usar a tornozeleira eletrônica.

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid firmou um acordo de colaboração nas investigações da trama golpista e recebeu a menor pena entre os integrantes do núcleo central: dois anos em regime aberto.

Cid foi o único dos oito réus do núcleo 1 que não apresentou recurso contra a condenação, o que fez com que sua condenação transitasse em julgado (se tornasse definitiva).

O ministro Alexandre de Moraes determinou o início do cumprimento da pena na última quinta-feira (30). Os outros réus, incluindo Bolsonaro, terão seus recursos analisados a partir do dia 7 de novembro pela Primeira Turma da Corte.

Cid cumpriu dois anos e quatro meses de prisão e medidas cautelares, e a defesa pediu que todo esse período fosse abatido da pena final, mas a decisão de Moraes mencionou apenas o tempo de prisão provisória.

O ministro também determinou a devolução de bens apreendidos e a “realização de ações necessárias da Polícia Federal para manter a segurança do réu e dos seus familiares”. O passaporte dele segue cancelado e deve ser recolhido pelo Juízo do Distrito Federal.

Para manter o cumprimento da pena em regime aberto, Mauro Cid precisa atender às seguintes condições:

  • Proibição de ausentar-se da Comarca em que reside, recolhimento domiciliar no período noturno (das 20h às 6h) e integral nos finais de semana;
  • Comparecimento semanal ao Juízo do Distrito Federal;
  • Proibição de deixar o País;
  • Suspensão imediata de documentos de porte de arma de fogo;
  • Proibição de portar armas;
  • Proibição de utilização de redes sociais;
  • Proibição de se comunicar com os demais réus da trama golpista.




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