Segundo a assessoria da presidência, a decisão foi tomada na segunda-feira passada, com base em avaliações técnicas da área competente.
Talíria se disse surpreendida com a medida e passou a procurar Motta diretamente. Sem sucesso, acionou líderes com relação mas estreita e, ainda assim, não conseguiu falar com o presidente da Casa. Ontem, véspera dos protestos contra a redução de pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre outras pautas, Talíria denunciou à imprensa a suspensão da escolta.
A deputada afirmou ter preocupação com sua segurança e de sua família, incluindo dois filhos pequenos.
Foi então que Motta a procurou. Em um primeiro contato, disse que não se tratava de retaliação por suas posições políticas e críticas à Presidência da Câmara. Em um segundo contato, prometeu rever e eventualmente revisar a decisão.
Procurada no sábado pela coluna, a presidência da Câmara não informou quais deputados têm escolta e desde quando.
Uma nota emitida horas depois afirmou que a escolta à deputada Talíria Petrone foi suspensa em decisão do dia 8 em virtude de parecer técnico do Departamento de Polícia Legislativa Federal, emitido no dia, após consulta à Polícia Civil e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, bem como à Polícia Federal, que constataram não haver mais ameaças recorrentes, nem riscos à integridade física da parlamentar.
“O tema será reavaliado à luz dos precedentes da Câmara e das novas informações fornecidas pela deputada”, prosseguiu.Continua após a publicidade
Motta determinou a manutenção da escolta até uma decisão definitiva sobre o pedido da deputada.
Com Polêmica Paraíba






