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O Significado da nomeação de Gustavo Feliciano como Ministro de Lula - Por Gildo Araújo

 

Ufa! Até que enfim tem um paraibano em um lugar de destaque no governo Lula (PT). Essa reivindicação já era feita desde o primeiro dia de posse do presidente, nesse seu terceiro mandato à frente do governo brasileiro, já que outros entes federados do Nordeste haviam sido contemplados e a Paraíba, na opinião de muitos analistas, havia ficado de fora. Mas, como diz o ditado popular, antes tarde do que nunca.

Há de se compreender que esse gesto do presidente Lula, junto com a ministra Gleisi Hoffmann, teve algumas variantes politicamente estratégicas, as de “matar dois coelhos com uma cajadada só”. Ou seja, satisfaz o ego do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos), evita qualquer cizânia com o Planalto, mesmo ainda sendo “bombardeado” nas redes sociais pela militância petista e por lideranças políticas do partido, como o paraibano, deputado Lindberg Farias (PT).

A chegada de Gustavo Feliciano “massageia” parte do União Brasil, que permanece dando apoio ao governo do presidente Lula, já que o novo ministro do Turismo é filho do parlamentar paraibano Damião Feliciano (UB) e é conterrâneo de Hugo Motta.

Em termos práticos, essa nomeação veio a calhar com o excelente momento que vive a Paraíba e o Nordeste, especialmente do ponto de vista do turismo, que se expande cada vez mais, além de preencher uma lacuna que o governo Lula estava devendo ao povo paraibano, já que obteve 66,6% dos votos válidos na eleição de 2022.

Especificamente na Paraíba, a posse de Gustavo Feliciano no Ministério do Turismo, que acontecerá nesta terça-feira (22), tem uma conotação bastante relevante do ponto de vista político, pois já é fatídico observar que o deputado Damião Feliciano, de forma peremptória, já anunciou seu apoio à pré-candidatura ao governo, em 2026, do vice-governador Lucas Ribeiro (PP), bem como a João Azevedo (PSB) e Nabor Wanderley (Republicanos), ambos para o Senado Federal.

É claro que, em política, “não existe almoço grátis”. Todos sabemos que toda essa “costura”, para que a Paraíba chegasse a galgar uma posição de destaque no cenário nacional, exigiu muito diálogo e jogo de interesses de vários lados.

O deputado Hugo Motta fechou acordo com toda a base política do deputado Damião Feliciano para apoiar seu pai, Nabor Wanderley, e João Azevedo para o Senado, assim como fez com o pré-candidato ao governo da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), que vem a ser filho da senadora Daniella Ribeiro (PP) e sobrinho do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), que tem interesse no apoio de Damião Feliciano na federação UB/PP.

É mais do que salutar dizer que o deputado Aguinaldo Ribeiro, diga-se de passagem, foi também um dos responsáveis por toda essa articulação da ascensão de Gustavo Feliciano ao Ministério do Turismo.

Aliás, ultimamente, o deputado Aguinaldo Ribeiro vem realizando um trabalho importante na Câmara Federal, quando tem não só votado matérias de interesse do governo, sobretudo articulando junto aos seus pares para votarem nos projetos enviados pelo governo, como aconteceu na semana passada, com aprovações importantes para a agenda do governo Lula, o que o tem credenciado e aumentado seu prestígio junto, principalmente, à ministra Gleisi Hoffmann.

Concomitante a isso, está a sua irmã, a senadora Daniella Ribeiro, que recentemente votou a favor da dosimetria do 08 de janeiro, no Senado Federal, ou seja, em consonância com o que preconiza a política de governo do presidente Lula.

Diante de tudo isso, é fácil observar que, com essas demonstrações de lealdade ao governo Lula, inexoravelmente o Partido dos Trabalhadores estará apoiando as candidaturas de Lucas Ribeiro para governador e João Azevedo para o Senado da República, na Paraíba, o que é valioso para o grupo governista, que terá mais tempo de televisão, mais fundo eleitoral e uma militância aguerrida, característica histórica do Partido dos Trabalhadores.

Com a conquista de todo esse acervo político, o grupo governista na Paraíba aumenta acentuadamente suas chances de vitórias, mesmo sabendo que, em política, não se pode subestimar adversários, principalmente quando se trata de oponentes já testados nas urnas, como é o caso do prefeito Cícero Lucena (MDB) e do senador Efraim Filho (UB).

Quem viver, verá!



Com Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba

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