O doador foi um homem de 35 anos, que morreu em decorrência de uma hemorragia cerebral. Com a evolução do quadro para morte encefálica, confirmada por meio da equipe médica intensivista, a família decidiu autorizar a doação dos órgãos. Foram doados o fígado, os rins e as córneas.
A filha do doador destacou que o pai sempre foi muito generoso e a doação significa a multiplicação da vida. “Meu pai era um homem muito bom, do coração muito humilde, era muito acolhedor e gostava de ajudar o próximo, então nós decidimos fazer a doação justamente por isso. Estar salvando outras vidas, com certeza era um desejo dele,” destacou.
A participação da família no processo é fundamental para que aconteça doações e transplantes, como explica a diretora da Central de Transplantes, Rafaela Dias. “Sempre destaco a importância da sensibilização das famílias doadoras, que são o início de tudo. Só através da autorização dos familiares é possível acontecer doação, e consequentemente os transplantes. Nosso empenho contínuo é para salvar vidas,” disse.
De acordo com o setor de estatística da Central, em 2025 já foram realizados 232 transplantes no estado. Ainda aguardam na lista de espera por um órgão, 816 pessoas, sendo 590 por córneas, 195 por rins, 29 por fígado e dois por coração.
Com Portal do Litoral
