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Polícia Federal apreendeu 131 obras de arte na casa de Renato Duque.


RIO — Durante o cumprimento da ordem de prisão de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, 131 obras de arte foram apreendidas em sua casa. Quatro agentes da Polícia Federal permaneceram na residência de Duque, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta de seis horas, segundo relatos de moradores. O advogado do ex-diretor da Petrobras, Alexandre Lopes, disse ao GLOBO que foram retirados quadros, esculturas e "até canetas" da casa do seu cliente. Segundo o advogado a ação da PF seria "ilegal", já que os 
bens teriam sido adquiridos ao longo da vida de Duque e nada têm a ver com o escândalo da Petrobras.
Durante o período em que a equipe permaneceu na casa de Duque, apenas um agente saiu rapidamente do prédio para buscar malotes vazios no carro da corporação e logo voltou à residência, e, por volta das 11h50m, dois agentes da PF saíram do prédio com o material apreendido. Já por volta de meio-dia, o carro da PF entrou na garagem do prédio na Barra e saiu com o Duque sentado no banco traseiro, ao lado de policiais federais. O veículo seguiu trajeto pela Zona Sul e desceu pela Leopoldina, chegando à PF pela Via Binário.
A presença da equipe da PF na rua, considerada tranquila, com prédios baixos e segurança particular, não causou constrangimento aos moradores, que aparentaram saber do que se tratava a ação e se mostraram a favor da prisão do vizinho Renato Duque. Enquanto passeavam com cachorros e levavam filhos à escola, moradores perguntavam à equipe do GLOBO se "já haviam prendido o corrupto". Alguns diziam "tem que prender mesmo", outros perguntavam "é o Barusco ou o Duque que mora aqui?". Mesmo assim, não houve concentração de curiosos em frente ao prédio de Duque, visivelmente um dos mais novos da via.
Esta não é a primeira vez que obras de arte são recolhidos pela Operação Lava-Jato. Em todo o mundo, é considerada comum a prática de comprar arte para lavar dinheiro.
No início deste ano, dezesseis obras apreendidas pela PF foram expostas pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. Entre as pinturas, encontradas na casa e no escritório da doleira Nelma Kodama, há trabalhos assinados por Di Cavalcanti, Cícero Dias e Iberê Camargo.
Kodama, conhecida como a “Dama do Mercado”, foi condenada a 18 anos de prisão em outubro por organização criminosa, evasão de divisas, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A prisão de Duque, determinada pelo juiz Sérgio Moro, faz parte da 10ª fase da Operação Lava-Jato da Polícia Federal, que cumpre 18 mandados e foi batizada de “Que país é esse?”.
Além das obras apreendidas na residência de Duque, a Polícia Federal do Paraná divulgou nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, que obras de arte também foram apreendidas na casa de Adir Assad, em São Paulo. No entanto, a quantidade de peças não foi divulgada.


Fonte: Extra Online
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