Atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve ser o novo líder do partido. Mas o anúncio será depois da eleição do seu sucessor. Eunício Oliveira (PMDB-CE) deverá ser confirmado no cargo de presidente do Senado, que também é o presidente do Congresso Nacional.
Ao programa 'Correio Debate' da 98FM, Lira lembrou que não houve disputa pela liderança. "Há uma tradição dentro do PMDB de quando o presidente sai da Casa ele pode escolher para onde ir. Eu disse que em nenhum momento eu tinha oficializado minha candidatura, porque estava esperando que ele se posicionasse", disse.
Ainda há disputa na bancada pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os senadores Raimundo Lira, preferido de Eunício Oliveira, Edison Lobão (PMDB-MA) e Eduardo Braga (PMDB-AM) querem a vaga, além de Simone Tebet (PMDB-MS).
O senador José Maranhão está deixando a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Ele deve disputar a indicação da bancada para um cargo na mesa-diretora.
"Não pode haver a reeleição à presidência da CCJ, pelo estatuto do Senado. Não estou reivindicando a candidatura. Quem está reivindicando é o senador Raimundo Lira", afirmou Maranhão.
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi oficializado nesta terça-feira (31) como o candidato do partido ao comando do Senado, para suceder Renan Calheiros (PMDB-AL). A bancada do PMDB se reuniu e fechou a aclamação. Apenas o senador Roberto Requião (PMDB-PR) não compareceu. Eunício já fez um acerto da composição da Mesa do Senado com a participação do PT, mesmo com a informação de que a maioria dos senadores petistas não quer votar nele.
O PT está se recusando a participar da nova composição, mas Eunício quer o senador José Pimentel (PT-CE) como primeiro secretário. O primeiro vice-presidente da Casa será o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Da Redação
Com Portal Correio
