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Polícia trata morte de empresário como latrocínio, mas apura possível execução

Empresário foi morto por volta das 8h da manhã, quando chegava para iniciar o expediente na sede de uma construtora.
A Polícia Civil trata a morte do empresário Arnóbio Ferreira Nunes, de 77 anos, ocorrida nesta sexta-feira (24), como um caso de latrocínio, quando o assaltante mata para roubar algo. Por esse motivo, a investigação foi transferida da Delegacia de Homicídios para a Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCPAT), onde o inquérito será continuado. No entanto, o delegado que atendeu a ocorrência disse que a hipótese de execução também será investigada, a partir do levantamento de informações sobre o que antecedeu o crime.
O empresário foi morto por volta das 8h da manhã, quando chegava para iniciar o expediente na sede de uma construtora, que fica no bairro de Manaíra, na Zona Leste da Capital. Mas as imagens das câmeras de segurança, que flagraram o crime, deixam dúvidas se foi um caso de latrocínio ou homicídio. “É estranho o fato de o suspeito ir direto ao empresário, atirar primeiro no peito dele, depois tentar render o motorista, que correu e somente por último pegar um objeto para levar. Mas o que temos no momento, de oficial, é a configuração de um latrocínio, já que uma pessoa foi morta e algo foi roubado de dentro do carro”, disse o delegado Paulo Josafá, que esteve no local do crime.
Para esclarecer as dúvidas, a polícia vai tentar refazer os passos da vítima, nos momentos antes do crime. “Esse boato de que ele teria sido seguido desde a cidade de Santa Rita não foi confirmado. A filha do empresário disse que crê que ele não tinha ido pra essa cidade. A vítima mora em um condomínio no Altiplano. Precisamos fazer levantamentos como imagens da Semob, que possam mostrar o carro no percurso, ligações telefônicas que ele tenha feito ou mensagens que ele tenha trocado e outros detalhes que possam refazer o roteiro percorrido por ele antes de ser morto. Isso poderá nos dar uma ideia se ele estava ou não sendo seguido. Será um caso bastante complexo de se investigar”, acrescentou Josafá.
Ao longo do dia, a polícia recebeu uma informação de que o objeto roubado pelo assaltante era uma bolsa com R$ 200 mil, que a vítima iria usar em um tratamento de saúde. Familiares ouvidos pela TV Correio negaram a existência dessa quantia e disse que ele estaria portando no máximo R$ 6 mil. A reportagem não conseguiu contato com o delegado da DCCPAT, que vai dar continuidade à investigação.
Solidariedade
O Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon) divulgou uma nota se solidarizando com a família e lamentando o aumento da violência na Paraíba. “Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor, ao mesmo tempo em que aguardamos uma ação efetiva da polícia paraibana no sentido de identificar o responsável por esse crime hediondo”, dizia o texto. Arnóbio Nunes era sócio de uma das principais construtoras de João Pessoa e associado ao Sinduscon.
Quatro empresários assassinados
A vítima de ontem foi o quarto empresário assassinado em João Pessoa este ano. No mês de setembro, um construtor italiano, que morava no loteamento Portal do Sol, no bairro do Altiplano, foi morto a tiros dentro de casa. De acordo com a polícia, bandidos cortaram a cerca elétrica na parte de trás da casa, invadiram a residência e atacaram o empresário, que estava em um escritório. Um suspeito foi preso dois meses depois.
Em julho deste ano, um empresário foi atacado quando chegava à casa dele, no bairro do Altiplano, e abriu o portão para entrar com o carro. Quatro homens saíram de um matagal próximo e atacaram a vítima, que foi baleada ao reagir à ação dos criminosos. O empresário chegou a ser socorrido, mas morreu no dia seguinte, no Hospital de Trauma da Capital. No mês de fevereiro, um outro empresário foi assassinado na Praia da Penha, ao reagir a um assalto, no mercadinho de sua propriedade. A vítima morreu no local. Nesses dois últimos casos, nenhum suspeito foi preso.
Da Redação
Com Portal Correio
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