A Superintendência da Empresa de Correios e Telégrafos na Paraíba não tem conhecimento de que alguma munição tenha sido roubada na sua sede no Estado. A informação foi dada neste sábado (17) como resposta às alegações do ministro Extraordinário da Segurança, Raul Jungmann.
Jungmann teria afirmado que as balas usadas no assassinato da vereadora carioca Marielle Franco seriam fruto de um roubo que teria acontecido na sede dos Correios na Paraíba. O produto deste roubo teria sido um lote de munições que pertenceriam à Polícia Federal.
"A Superintendência dos Correios na Paraíba não tem conhecimento sobre o suposto furto de carga pertencente à Polícia Federal. Estamos disponíveis para fazer tudo que estiver ao nosso alcance para ajudar a elucidar esse crime, na parte que nos couber", informou o órgão.
Procurada na última sexta-feira (16), a assessoria de imprensa da Polícia Federal da Paraíba também não tinha informações oficiais sobre o caso.
O ministro deu a informação ao comentar o fato de a munição encontrada na cena do crime pertencer a um lote vendido à Polícia Federal de Brasília em 2006.
"Essa munição foi roubada na sede dos Correios, pela informação que eu tenho, anos atrás na Paraíba. E a Polícia Federal já abriu mais de 50 inquéritos por conta dessa munição desviada", afirmou o ministro.
Relembre o caso
A quinta vereadora mais votada do Rio em 2016, Marielle Franco foi assassinada a tiros na última quarta. A morte dela causou grande repercussão, a ponto de pessoas em todo o país se manifestarem contra a violência, e o governo federal anunciar que concentrará "todos os esforços" em encontrar os assassinos.
A quinta vereadora mais votada do Rio em 2016, Marielle Franco foi assassinada a tiros na última quarta. A morte dela causou grande repercussão, a ponto de pessoas em todo o país se manifestarem contra a violência, e o governo federal anunciar que concentrará "todos os esforços" em encontrar os assassinos.
Segundo Raul Jungmann, a Polícia Federal determinou ao melhor especialista em impressões digitais e em DNA que colha o material genético nas cápsulas.
"A PF tem um banco de dados e vai colocar esse material coletado para identificar [impressões digitais], o que já seria uma pista segura no que diz respeito a quem realizou o crime", completou.
Da Redação
Com Click PB