Uma família composta por 4 pessoas tiveram suas vidas salvas por dois policias militares, sendo um PM da cidade de Pirpirituba, na tarde da última segunda-feira (23/07) na cidade de Cacimba de Dentro, com 170km de distância da capital paraibana. A Família ficou presa em casa durante o incêndio e foram resgatados por dois policias militares. As vítimas chegaram a ser levadas para o hospital Isabel Moreira, em seguida sendo três encaminhados ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas passam bem, a idosa F.V.S de 62 anos não precisou ser encaminhada. O fogo teria começado em uma tomada enquanto um celular estava sendo carregado.
O cabo Afrânio da cidade de Pirpirituba, tem 32 anos e está há 11 na corporação. Ele conta que o copom ligou para o celular particular alertando do incêndio. “Estávamos fazendo ronda quando veio a ligação falando que uma residência na rua Olegário Pereira, centro, estava pegando fogo. Quando chegamos na porta junto com o Cabo Galdino, não deu tempo de pensar se entrava”, conta o militar. O Cabo Galdino tem 45 anos e está na corporação há 19 anos.
“Tivemos dificuldade e tinha muita fumaça e fogo do lado de dentro”, diz o cabo. Segundo ele, a fumaça prejudicou a visibilidade e eles precisaram utilizar uma lanterna de um popular que estava fora da residência, com isto conseguiram ver a idosa F.V.S, sendo a primeira a ser resgatada, que estava junto com mais duas pessoas na cozinha, o senhor J.P.H de 72 anos e R.V.S de 28 anos.
Segundo o cabo, eles chegaram a entrar uma segunda vez na casa, diante de ter mais três vítimas, uma desacordada no quarto o P.H.S de 32 anos de idade, este assim que retirado da casa foi levado ao hospital em carro de um popular que estava presente.
Três vítimas sofreram queimaduras grave. O rapaz que estava no quarto não se feriu, mas inalou muita fumaça. Ambos foram levados para a hospital local, onde receberam atendimento médico.
“Pelo que o pessoal olhou lá, parece que o incêndio foi motivado por um curto na tomada que carregava um celular”, disse o militar.
“A sensação é de dever cumprido. Deus nos usou para salvar essa família porque possivelmente eles teriam morrido ou sofrido uma coisa grave”, afirma o militar. “No momento do incêndio não contamos com o risco, porque havia fogo e a fumaça era intensa. Queríamos era salvar a vida deles, ainda mais quando avistamos a primeira vítima”, finalizou.
Da Redação
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