Conforme o governador, o conselheiro manipulou os dados do programa buscando criar um clima para um debate político criminalizando o Empreender.
“E isso eu não vou aceitar. Eu tenho que estar à altura do cargo que eu recebi do povo. Eu não recebi de nenhum parente, não“, rebateu.
O Conselheiro Fernando Catão é tio do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), desafeto político do governador Ricardo Coutinho.
Recentemente, o governador disse que o conselheiro utiliza a Corte de Contas para fazer proselitismo político em favor de um setor da imprensa do Estado, ajudando a oposição atacar seu governo.
Os conselheiros consideram uma ofensa ao membro da Corte e emprestaram, desde o presidente do TCE, André Carlo Torres, solidariedade a Catão.
Nesta quinta-feira (27), durante a solenidade de entrega de uma Escola Técnica no Bairro do Conjunto Costa Silva, em João Pessoa, o governador voltou a criticar o TCE e não deu ainda por encerrada a crise instalada.
“Eles podem ser solidários com quem quiser, a mim pouco interessa. Eu falo a verdade. Eu estou dizendo que até setembro do ano passado nós entregamos 13, 4 milhões de crédito do Empreender e Catão sabe disso, mas ele pegou uma época em que o programa estava parado porque ele mesmo parou através de uma cautelar e nós tivemos que ir à Justiça”, disse.
Conforme o governador, o conselheiro manipulou os dados do programa buscando criar um clima para um debate político criminalizando o programa do governo do Estado.
“Se for comparado o período que eles queriam pra fazer campanha política partidária, é claro que aumentar 600% de atendimento, mas se comparar até setembro quando foi de treze milhões, este ano a liberação foi de apenas 10 milhões. Portanto, nós nem vamos poder liberar mais que o ano passado, até porque houve claramente uma manipulação”, acusou.
Da Redação
Com PB Agora