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João Azevêdo admite conviver administrativamente com Cartaxo, mas descarta acordo político

"Não tenho menor problema para ter relação com qualquer que seja o prefeito. O fato de receber, sentar e conversar não significa acordo político", disse João Azevêdo.
O governador João Azevêdo admitiu conviver administrativamente com Luciano Cartaxo, mas descartou acordo político com o gestor. A declaração foi dada nesta quarta-feira (5) quando João foi questionado sobre o embargo e liberação das intervenções na Vila Nassau para a construção do Parque Ecológico Sanhauá.
João Azevêdo destacou que governa para todo o Estado e que, por isso, pode sentar com qualquer prefeito e dialogar. "Eu sou governador da Paraíba, dos 223 municípios. Eu não posso discriminar município. Até porque a população de João Pessoa, além de merecer uma atenção por ser a capital do Estado, essa população me deu uma vitória extremamente significativa. Então eu tenho um respeito pelas pessoas. Não tenho menor problema para ter relação com qualquer que seja o prefeito. O fato de receber, sentar e conversar não significa acordo político."
Ele também falou sobre a decisão de suspender o embargo. "Qualquer obra feita no Centro Histórico ela precisa ter autorização do IPHAEP e do IPHAN. Nós identificamos que a Prefeitura ainda não tinha licença do IPHAEP ainda para iniciar a obra. Mas, por outro lado, identificamos que já tinha sido licenciada pelo IPHAN. A partir daí, eu tomei a decisão de suspender o embargo, dando novo prazo para a Prefeitura apresentar documentos que faltam, para que o IPHAEP possa concluir a sua análise."
O governador também argumentou que um embargo pode causar prejuízo maior do que a continuidade sob ajustes. "Considerando, obviamente, na minha experiência de gestão, que um embargo pode trazer um prejuízo muito maior à sociedade de que sua continuidade. Como o que está sendo feito hoje naquela área ainda não são as obras de urbanização, mas sim, de desocupação do local daqueles proprietários que concordaram com a saída do espaço, eu achei por bem dar um prazo e buscar a melhor saída."
João Azevêdo citou o exemplo de obra paralisada durante dois anos. "Nós tivemos exemplos aqui na Paraíba de obras que ficaram dois anos paralisadas para que a gente refizesse o projeto. E é isso que eu não quero, evidentemente, trazer um prejuízo à sociedade. Se o projeto está aprovado pelo IPHAN, cabe aos nossos órgãos, com todo o zelo, fazer uma análise paralelo."
Da Redação
Com Click PB 
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