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Vídeo com “nuvem de gafanhotos” em Monteiro é fake; confira

Desde este sábado, 27, começou a circular em grupos de WhatsApp um vídeo no qual supostamente se vê uma nuvem de gafanhotos. O responsável pela gravação alerta que seria a chegada dos insetos ao município de Monteiro. O ParlamentoPB, porém, confirmou que a mensagem não passou de uma brincadeira feita em um grupo familiar e que acabou sendo compartilhada fora dele, viralizando.
“Um amigo meu gravou e colocou o vídeo no grupo da família dele. Alguém mandou para outra pessoa e daí começou o compartilhamento maciço. Era só uma brincadeira. Na verdade, não são gafanhotos”, explicou o jornalista Fred Menezes, secretário de Comunicação de Monteiro.
Mas, se não se tratam de gafanhotos, o que aparece no vídeo? São pardais. A revoada é comum em Monteiro e não chama mais a atenção dos moradores e nem de visitantes.
Nuvem – Os gafanhotos ganharam as manchetes dos jornais brasileiros na semana que passou quando nuvens dos insetos foram registradas na Argentina. Na sexta-feira, 26, eles estavam a 90 quilômetros a oeste da cidade Argentina de Curuzú. Esta, por sua vez, fica cerca de 100 quilômetros a oeste de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Na quinta-feira (25), segundo o Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave), uma reunião para analisar a situação foi realizada com participação de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.
O Ministério da Agricultura brasileiro afirmou que o monitoramento feito pelo governo indica que “até o momento, estão mantidas as previsões sobre a rota da nuvem de gafanhotos, que não entrou em território brasileiro”.
“De acordo com os dados meteorológicos para a Região Sul do Brasil, previstos para os próximos dias, é pouco provável – até o presente momento – que a nuvem avance em território nacional. Caso isso ocorra, será feito um monitoramento interno para o acompanhamento da evolução do evento.”
Praga pouco conhecida – Segundo um relatório do Ministério da Agricultura da Argentina, a espécie de gafanhoto que avança na América do Sul, chamada Schistocerca cancellata, causou danos severos à produção do país nos anos 1960 e é considerada uma “praga pouco conhecida”.
Novos ataques do inseto voltaram a ser relatados no país vizinho somente em 2015 e se repetiram em 2017 e 2019. Os argentinos afirmam que o inseto não traz nenhum risco aos humanos nem é vetor de doenças.
No Brasil, de acordo o Ministério da Agricultura, esses gafanhotos estão no país desde o século 19 e causaram grandes perdas às lavouras de arroz na região Sul nas décadas de 1930 e 1940. Mas as nuvens não se formam desde então.
Da Redação
Com Agência Brasil e G1
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