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Ministério Público e Polícia Civil realizam operação em São Paulo e Rio de Janeiro contra desvios na saúde

Os policiais cumprem 5 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão (14 no RJ e 2 em SP) em casas e empresas.
O Ministério Público do Rio de Janeiro faz uma operação, na manhã desta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro e em São Paulo, na qual investiga desvios de recursos públicos na área da saúde. Os policiais cumprem 5 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão (14 no RJ e 2 em SP) em casas e empresas.
O principal alvo da ação – um desdobramento da Operação Placebo – é o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), organização social que administra alguns hospitais de campanha no país, dentre eles o do Anhembi, para atender pacientes com Covid-19.
A investigação centra-se na antiga gestão do grupo, que teria recebido cerca de R$ 4,3 bilhões em recursos públicos entre 2009 e 2019, e não tem relação com a construção dos hospitais de campanha.
O MP afirma que o Iabas arquitetou um "complexo esquema criminoso para a dissimulação do desvio desses recursos, com repasses fraudulentos de verbas para empresas intermediárias prestadoras de serviços".
Os investigados são suspeitos de desviar mais de R$ 6,2 milhões dos cofres públicos. Eles podem responder pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 
Segundo o MPRJ, além do Iabas, as empresas Arboreas Consultoria e Execução de Projetos Ambientais, Laboratório de Análises Clínicas Ipanema, Escala X Arquitetura Manutenção e Design, e Real Selection Comércio de Veículos também estão envolvidas no esquema. 
Os agentes deixaram a sede do MP por volta das 5h30 e seguiram para o endereço do Iabas, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.
No RJ, os policiais estão no endereço residencial de Eduardo Cruz, ex-controlador do Iabas, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.
A ação é comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Rio de Janeiro (Gaeco/RJ) e o Departamento Geral de Investigação à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), e conta com o apoio da Polícia Civil de SP.
A Operação Placebo teve como alvo o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e foi um desdobramento da Operação Favorito, que é atrelada à Lava Jato do Rio de Janeiro e investigou empresários em um esquema de superfaturamento de contratos.
Da Redação
Com Click PB
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