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Nona fase da Operação Calvário quer aumentar provas contra investigados

 


São cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Brasília (DF).

Foi deflagrada, na manhã desta terça-feira (27), a nona fase da Operação Calvário. O foco da investigação segue sendo as supostas fraudes em contratações de organizações sociais (OS) para gestão de serviços essenciais da Saúde e da Educação na Paraíba.

São cumpridos seis mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Brasília (DF). Participam da operação o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB), a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Os nomes dos alvos não foram revelados pelas autoridades.

Segundo divulgado pela CGU, o objetivo da nona fase da Calvário é aumentar o conjunto probatório das fraudes constatadas em etapas anteriores da operação, principalmente no que diz respeito aos indícios de crime de lavagem de dinheiro por parte de empresários e agentes públicos.

De acordo com as investigações, o Governo da Paraíba empenhou, entre 2011 e 2019, R$ 2,4 bilhões em favor de OS, tendo pago cerca de R$ 2,1 bilhões. Estima-se que R$ 134 milhões tenham sido desviados.

“As irregularidades praticadas pela organização criminosa impactaram fortemente a qualidade do atendimento prestado à população carente nos hospitais públicos estaduais gerenciados pelas Organizações Sociais, bem como a qualidade do ensino público estadual prestado à população da Paraíba”, aponta a CGU.

A operação

primeira fase da Operação Calvário aconteceu em dezembro de 2018. A investigação ganhou novos e importantes capítulos em 2019, revelando o que já é considerado o maior esquema de corrupção da Paraíba. Vários agentes públicos foram presos, entre eles o ex-governador do Estado, Ricardo Coutinho, os ex-secretários Livânia Farias, Waldson de Souza e Ivan Burity, a deputada estadual Estela Bezerra e a prefeita de Conde, Márcia Lucena. Já em 2020, a Operação Calvário prendeu, em sua oitava fase, o comunicador Fabiano Gomes.

Governador diz que não é alvo

O Governo do Estado da Paraíba e o governador João Azevêdo (Cidadania) divulgaram uma nota afirmando que não são alvos da nova fase da Operação Calvário. “Nem o governador e nem o Governo foram alvos hoje (27) de manhã de qualquer operação da PF e do MPF, como informaram alguns veículos de imprensa”.

Da Redação

Com Portal Correio

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