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PF investiga desvio de R$ 113 mil do auxílio emergencial na Paraíba


 São cumpridos três mandados de prisão e seis de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (10), a Operação Segunda Parcela, que apura fraudes no pagamento do auxílio emergencial. São cumpridos nove mandados judiciais, sendo três de prisão e seis de busca e apreensão, nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos. Cerca de 40 policiais federais participaram da operação.

A Polícia Federal estima que mais de R$ 113 mil tenham sido desviados por meio do auxílio emergencial, programa criado pelo governo federal para reduzir os impactos financeiros causados pela pandemia do novo coronavírus. Ao menos 171 benefícios teriam sido fraudados entre os meses de maio e junho, segundo apurou a PF.

De acordo com a Polícia Federal, foram identificadas na Paraíba três células que atuavam nas fraudes. Ainda não é possível afirmar se os grupos de João Pessoa, Campina Grande e Patos se comunicavam entre si.

A PF alerta à população que todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte dos órgãos de controle. Quem requereu e recebeu indevidamente parcelas do benefício sem preencher os requisitos do programa deve realizar a devolução dos valores, sob pena de ser investigado criminalmente.

Alvos em outros estados

A Operação Segunda Parcela também ocorre nos estados da Bahia, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso do Sul. As apurações partem da análise dos pagamentos indevidos e das tentativas de cadastramento irregulares.

“O objetivo é desarticular ações que causam graves malefícios ao programa assistencial e, por consequência, prejudicam a população que efetivamente necessita dos valores pagos pelo Governo Federal”, divulgou a PF.

As medidas são parte da chamada Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (CGU).

No viés preventivo, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial detectou e bloqueou ou cancelou o cadastramento de mais de 3,8 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, pelo menos, R$ 2,3 bilhões, aí contabilizados apenas os pagamentos de uma parcela de R$ 600 do benefício.

Da Redação

Com Portal Correio

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