“Não justifica a mudança porque estamos recebendo pacientes de outras cidades. O Hospital das Clínicas de Campina Grande atingiu um percentual elevado de ocupação, mas apenas 17% são de Campina. Os demais são de outras cidades. Somos a sede da 2ª Macro-Região e vamos continuar recebendo os pacientes porque o Governo do Estado não teve a capacidade de se antecipar aos fatos. Em um ano não fechamos um leito de UTI. No dia 30 de junho de 2020, João Pessoa tinha 128 leitos públicos de UTI. No segundo pico, em 19 de fevereiro, João Pessoa tinha 78 leitos públicos de UTI”, disse Bruno.
Nesta terça-feira, 9, o prefeito adiantou que haverá outro encontro com os ministérios públicos e o prefeito vai questionar outro dado: Campina teria o fator R, de infecção maior que a Paraíba e João Pessoa e seria de 1,15. “Mas, esses números não se traduzem na ocupação de nossos leitos”, comentou o prefeito.
Apesar de não decretar o fechamento dos estabelecimentos, Bruno Cunha Lima admitiu que pode adotar medidas mais duras caso os números da pandemia piorem em Campina Grande. Ele renovou o apelo aos campinenses e às lideranças religiosas, econômicas e populares para que sejam respeitados os protocolos de prevenção à Covid-10. “Vamos fazer a nossa parte para evitar que mais vidas sejam perdidas”.
Outro lado – A secretaria de Estado da Saúde informou que a Paraíba dispõe de UTI: 137 leitos COVID e mais 191 leitos COVID em enfermarias.
Da Redação
Com Parlamento PB