Feliciano está com uma depressão profunda, não estava tomando mais os medicamentos, havia deixado de se alimentar e beber água já há alguns dias, o que fez com que ele fosse perdendo mais peso e ficando cada vez mais debilitado.
Devido ao seu quadro clínico ter piorado bastante, inclusive com a hemoglobina muito baixa, Feliciano não teve condições de fazer a terceira sessão de quimioterapia. Ele foi levado para o Hospital Regional de Guarabira onde precisou tomar duas bolsas de sangue e receber uma sonda para que voltasse a se alimentar.
Neste meio de semana, Feliciano passou a ter dificuldade para respirar e foi levado para o Hospital Napoleão Laureano. Lá os médicos tentaram fazer uma Traqueostomia – um orifício artificial criado cirurgicamente através de costa ou de frente do pescoço e na traquéia, indicado em emergências e nas incubações prolongadas – mas infelizmente a anestesia não fazia efeito. Feliciano foi sedado e neste momento está respirando através de aparelhos.
A doença
Segundo o radialista, há cerca de um ano e oito meses ele descobriu um CARCINOMA na língua – Um tipo de câncer que surge quando uma célula epitelial qualquer sofre transformação maligna – e precisou passar por uma cirurgia para a retirada de parte do órgão onde a doença estava instalada.
Ainda de acordo com Feliciano, após cerca de quatro meses surgiu um tumor no outro lado do pescoço, que também o levou a passar por mais duas cirurgias. Daí em diante se iniciou o tratamento no Hospital Napoleão Laureano de João Pessoa, mas num determinado momento do tratamento faltou a medicação e os nódulos voltaram a aparecer.
Sem condições financeiras de comprar os remédios e continuar o tratamento, já que o SUS (Sistema único de Saúde) não disponibilizava a medicação, Feliciano resolveu procurar os amigos da imprensa para fazer uma campanha no intuito de arrecadar o valor de R$ 112.000,00 (Cento e doze mil reais) para fazer nove sessões de quimioterapia que custam quase R$ 15.000,00 (Quinze mil reais) cada uma, na rede particular.
Mesmo com a voz irreconhecível, muito debilitado e precisando de ajuda constantemente dos familiares para se locomover dentro de casa, “Zé de Orlando” disse não ter perdido a fé e que Deus vem lhe fortalecido a cada dia, dando-lhe esperança de que a cura seja alcançada.
A campanha para arrecadar dinheiro e dar seguimento ao tratamento está em andamento. Ele já fez duas sessões de quimioterapia, mas infelizmente, devido estar muito fraco, no momento ele não está em condições de continuar o tratamento.
Da Redação
Com Portal Folha do Brejo informações do repórter Zé Robeto