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Queiroga diz que já discute compra de remédios contra Covid com laboratórios

 


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirma que já está conversando com laboratórios estrangeiros para a eventual aquisição de medicamentos contra a Covid-19 que se mostraram eficazes e já estão sendo adotados em outros países. Entre eles estão o Paxlovid, da Pfizer, e o Monulpiravir, da Merck Sharp & Dome.

Ainda há, no entanto, pedras para serem retiradas do caminho. Além da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ele afirma que provavelmente será necessário aprovar uma lei específica que regulamente a importação das drogas —como ocorreu no caso das vacinas.

O problema, segundo o ministro, é que as farmacêuticas, assim como no caso dos imunizantes, não se responsabilizam por efeitos colaterais dos medicamentos, e fixam em contrato que não são obrigadas a responder a ações judiciais que podem surgir por causa deles.

“Será necessária uma nova lei ou uma medida provisória autorizando o governo federal a fazer as aquisições nestes termos”, diz ele.

Com a vacinação em massa dos brasileiros, que comprovadamente evitou internações e mortes na mais recente onda de contaminações, a compra de produtos que combatem a doença de forma eficaz entrou na pauta.

Médicos do comitê científico que assessora o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por exemplo, defendem que o estado compre os remédios caso o Ministério da Saúde não consiga ser ágil na negociação.
O infectologista Esper Kallás afirmou à coluna considerar “um absurdo que, depois de dois anos de pandemia, o Brasil ainda não disponibilize tratamentos eficazes aos pacientes”. Ainda mais se considerarmos, segue ele, que alguns dos produtos, como o Paxlovid, chegam a ter 89% de eficácia contra internações e óbitos por Covid-19. “Não podemos mais ver pessoas morrendo. Não podemos ficar parados”, diz o médico.

Da Redação

Com Folha de S. Paulo

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