Santiago foi denunciado em 2019 pela Procuradoria-Geral da República junto com outras sete pessoas acusado de ter desviado recursos destinados à construção de uma adutora, entre as cidades de e São José do Rio do Peixe a Uiraúna, na Paraíba.
Ele é acusado de receber R$ 1,2 milhão de propina, de obras superfaturadas de abastecimento de água no Nordeste. O parlamentar foi afastado do cargo pelo STF, mas a Câmara reverteu a decisão da Corte.
“Tocava ao Deputado Federal Wilson Santiago, o desenho arquetípico da Organização Criminosa, a liderança do grupo, a utilização de recursos humanos e financeiros que a Câmara dos Deputados lhe propiciava em favor da consecução das atividades criminosas levadas a cabo pela organização, além do emprego da influência e dos acessos que o seu cargo lhe proporcionava para facilitar a liberação dos recursos federais que fariam frente às despesas da obra”, narrou na época a PGR.
Santiago indicou 46 emendas. Sete delas justamente para a prefeitura de São José do Rio do Peixe, que foi alvo da Operação Pés de Barro, desencadeada em 2019 pela Polícia Federal. O município, localizado no sertão da Paraíba, recebeu R$ 7,6 milhões do “Orçamento Secreto”; dos quais, R$ 2,2 milhões via Ministério do Desenvolvimento Regional.
O deputado paraibano é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro, mas o caso está parado.
Da Redação
Com O Antagonista
