Estendido o prazo, a Polícia Federal atuará para concluir a apuração da localização de acesso ao sistema remoto da Câmara dos Deputados a partir dos registros de Protocolo de Internet (IP – Internet Protocol) e às Portas Lógicas utilizadas pelo investigado.
No despacho, Moraes ressaltou: “Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, notadamente no que diz respeito à obtenção dos dados cadastrais dos usuários dos IPs apurados, para que seja possível a apresentação dos locais físicos de onde foram feitos acessos ao sistema da Câmara dos Deputados, nos termos solicitados pela Polícia Federal e previstos no art. 230-C, § 1º, do RISTF, prorrogo por mais 60 (sessenta) dias o presente inquérito”.
Segundo a pasta, houve diversas tentativas de entrar em contato com o parlamentar ou com as pessoas próximas a Daniel. No entanto, os esforços foram frustrados. Não se sabe se o aparelho está descarregado, desligado ou foi retirado.
O deputado federal foi condenado pelo STF a cumprir pena de 8 anos e nove meses por cometer atos antidemocráticos, além de ficar inelegível e perder o mandato. Recebeu graça constitucional do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a fim de excluir sua punibilidade.
No entanto, a decisão do chefe do Executivo ocorreu em 21 de abril. O equipamento estava sem sinal desde antes. Além disso, a tornozeleira é uma medida cautelar dentro da ação, e é passível de multa se não cumprida. Não há entendimento ainda que o decreto de Bolsonaro extingue a necessidade do aparelho.
Da Redação
Com Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles