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TCE-PB reprova contas do prefeito Nelinho Costa, de Cacimba de Dentro


 As contas apreciadas pela corte são referentes ao exercício de 2019. A reprovação das contas foi unânime, pelo placar de sete a zero.

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) rejeitou, nesta quarta-feira (15) as contas do prefeito de Cacimba de Dentro, Nelinho Costa. A informação foi repercutida, em primeira mão, no programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM.

As contas apreciadas pela corte são referentes ao exercício de 2019. A reprovação das contas foi unânime, pelo placar de sete a zero. O relator da prestação de contas foi o conselheiro Substituto Renato Sérgio Santiago Melo. Além de multa, também foi imputado débito no montante de R$ 135.850 ao prefeito Nelinho Costa.

O relator detalhou que as contas municipais apresentaram um baixo índice de recolhimento das contribuições previdenciárias e falta de procedimentos licitatórios em contratações na ordem de R$ 185 mil. Chamou a atenção do colegiado o excesso de contratados por excepcional interesse público, conforme observou o conselheiro Fernando Catão, ao revelar que os gastos subiram de R$ 772 mil para R$ 5 milhões, entre 2019 e 2020, num acréscimo percentual em torno de 600%.

O parecer do Ministério Público de Contas pediu o julgamento pela irregularidade das contas e ainda a imputação de débitos ao prefeito no valor de mais de R$ 2,3 milhões. Foram observadas discrepâncias entre despesa e receita em relação à iluminação pública; além de contratação de despesas sem licitação e pagamento de gratificações. Também foi verificada a execução de despesas não licitadas com contratação de serviços para transporte de estudantes e coleta de resíduos e entulhos.

A reprovação das contas veio justamente no dia que repercutiu a denúncia do vice-prefeito de Cacimba de Dentro de que teria acontecido compra de votos para vencer as Eleições em 2016.

Tutuca Ferreira confessou durante entrevista ao programa 60 minutos, da rádio Arapuan FM, que Nelinho costa chegou a utilizar dinheiro de uma casa lotérica para efetuar a compra de votos. "E de última hora, como ele é proprietário da lotérica, ele pegou o dinheiro da lotérica, para a gente poder fazer o último final de semana, da sexta para o domingo, na reta final", disse. 

De acordo com Tutuca, a lotérica foi a "fonte dos recursos" para compra de votos pois o outro empreendimento de Nelinho, um loja de móveis, já havia sido desfalcada. "Ele tem loja de móveis e as lojas só estavam só as paredes, não tinha mais nem móveis de tanto ele gastar na campanha", detalhou. 


Da Redação
Do Portal Umari
Com Click PB
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