O Sertão paraibano voltou a ser palco de uma grande operação policial que ganhou destaque no Portal MaisPB e no Programa Hora H da Rede Mais Rádios e Rádio POP FM. O ex-prefeito de Vista Serrana, Sérgio Garcia Nóbrega, foi novamente preso nesta sexta-feira (18), acusado de comandar uma poderosa organização criminosa especializada no tráfico de drogas.
A ação faz parte da segunda fase da Operação Cacimba Nova, que prendeu outras quatro pessoas e revelou detalhes estarrecedores de um esquema estruturado para o cultivo e a distribuição de maconha em larga escala na região.
Operação desarticula estrutura milionária no Sertão
Segundo o delegado Diego Passos, responsável pela investigação, as prisões encerram um caso que já tinha movimentado o Ministério Público da Paraíba.
“Sete pessoas foram denunciadas, duas continuam foragidas. Todos estavam ligados ao polígono da maconha, atuando no cultivo da droga”, explicou o delegado ao MaisPB.
O delegado revelou ainda que a organização possuía uma verdadeira indústria clandestina:
“Houve toda uma estrutura ordenada e orquestrada para produção de maconha no Sertão, especificamente na fazenda chamada Cacimba Nova, em Malta”, destacou.
Investimentos e provas do crime
De acordo com as investigações, o grupo investiu cerca de R$ 800 mil na compra da fazenda, insumos agrícolas, mão de obra e melhorias na infraestrutura do local, inclusive com a construção de um sistema de irrigação próprio.
Na primeira fase da operação, em março de 2025, sete pessoas foram presas, mas tiveram as prisões relaxadas por questões processuais. Com as novas provas colhidas pela Polícia Civil, a Justiça decretou desta vez a prisão preventiva dos envolvidos.
Em outubro de 2024, a Polícia destruiu o roçado de maconha encontrado na propriedade, o que ajudou a confirmar o envolvimento do ex-prefeito e de seus comparsas no esquema criminoso.
O que vem pela frente
Mesmo com o encerramento da investigação, duas pessoas seguem foragidas e são consideradas peças-chave para o desmantelamento completo da quadrilha. O Ministério Público da Paraíba já denunciou sete membros do grupo.
Com Mais PB
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