A cirurgia foi realizada no Hospital DF Star, em Brasília, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da defesa do ex-presidente. De acordo com o cirurgião Cláudio Birolini, Bolsonaro passou por anestesia geral e apresentou boa recuperação imediata.
Segundo Birolini, o ex-presidente tinha uma hérnia inguinal bilateral, dos dois lados, do tipo mista — direta e indireta. O procedimento incluiu o reforço da parede abdominal e a colocação de uma tela de material sintético para correção do problema.
Em nota divulgada pelo hospital, a equipe médica informou que Bolsonaro segue em tratamento clínico para controle dos soluços, quadro que vem sendo acompanhado durante a internação. A necessidade de um procedimento específico para tratar o problema ainda será reavaliada nos próximos dias.
O cardiologista Brasil Ramos Caiado explicou que, por conta da idade do paciente, 70 anos, os cuidados no pós-operatório serão mais rigorosos. Os próximos dias serão dedicados a analgesia, fisioterapia e monitoramento clínico diário.
Questionados sobre a possibilidade de recomendação de prisão domiciliar, os médicos afirmaram que ainda é cedo para qualquer avaliação nesse sentido. Segundo a equipe, a prioridade é acompanhar a evolução do quadro clínico. De acordo com Birolini, no momento, Bolsonaro ainda necessita de ajuda para atividades básicas, como banho e locomoção.
Durante a internação, o ex-presidente deverá passar por novos exames, incluindo uma possível endoscopia, para avaliar quadros de esofagite, gastrite e refluxo. A equipe médica informou que a decisão sobre novos procedimentos será tomada conforme a evolução do paciente.
Com Polêmica Paraíba






