Em entrevista ao programa 60 Minutos, da Rádio Arapuan FM de João Pessoa, na noite desta sexta-feira (19), Hervázio demonstrou instabilidade na relação dele e Leo com o PSB, liderado na Paraíba pelo governador João Azevêdo.
Recentemente, João recomendou que Leo deixasse a presidência da sigla na Capital após o vice-prefeito aceitar ser coordenador da campanha do prefeito Cícero Lucena (MDB) ao governo do Estado. O gestor municipal está no lado oposto ao bloco encabeçado por João.
“É de conhecimento de todos que nós estamos passando por um período tanto quanto complicado no PSB. (…) Então, eu liguei para Cida. Realmente, ela não faltou com a verdade em instante algum, e eu disse ‘Cida, qual é a sua avaliação a esse respeito? Poderia haver essa possibilidade?’. Ela disse ‘Hervázio, claro que sim. Eu gosto muito de Léo. Léo é um cidadão pacato, meu amigo, eu admiro muito, é um político em ascensão, jovem e que tem tudo para integrar. Agora, isso não depende apenas de mim. Depende do nosso aval, lógico, do aval do diretório estadual, mas também da chancela do diretório nacional”, revelou Hervázio.
Entretanto, Hervázio negou que venha sendo pressionado dentro do partido. O parlamentar tem reiterado inúmeras vezes que, em relação ao seu posicionamento político sobre 2026, pretende votar em Cícero Lucena para governador e em João Azevêdo para o Senado, atitude que tem incomodado o presidente do PSB na Paraíba.
“Eu não tenho exibido pressão de modo algum. O o fato que houve é público e notório de conhecimento, não adianta ficar remoendo em cima daquilo. Passamos um momento ruim, eu tenho que dizer isso, até pela relação que ambos construíram, o governador João Azevêdo e Leo, e quando você tem qualquer atrito, com uma pessoa que você tem estima, carinho, respeito, gratidão, quando há qualquer arranhão, por menor que seja, ele afeta a nossa parte psicológica”, afirmou o deputado.
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Com PB Agora





