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Ricardo Coutinho: João Azevedo não honrou a palavra sobre a Cagepa

 Na sua passagem por Campina Grande, ontem, o ex-governador Ricardo Coutinho criticou duramente o processo (em curso) de privatização parcial do setor de saneamento básico na Paraíba, colocado em prática pelo governo atual, chegando a qualificar como uma ação criminosa.

Confira trechos do que ele disse.

“Têm dois aspectos que são bastante difíceis. O primeiro deles é a postura de cidadão, a postura de chefe de governo, já que o atual governador esteve em Campina na sede do sindicato da Cagepa – e isso está gravado – e garantiu que não privatizaria a Cagepa.

“Ele faz o pior que existe. Primeira coisa, ele parte em quatro microrregiões. Ou seja, ele partiu o que existia de mais importante no sistema de abastecimento de água e coleta de esgoto, que era a unidade. Com a unidade, você podia fazer e praticar o ´subsídio cruzado´ – as cidades que davam superávit, como João Pessoa, como Campina, elas cobriam as outras cidades que não davam superávit (lucro).

“Era um sistema único. Ele partiu isso. Significa dizer que o que se arrecadar em João Pessoa não vai cobrir mais Coxixola, não vai cobrir mais Carrapateira, não vai cobrir mais qualquer outra cidade, já que a maioria das cidades é deficitária. Isso é um crime!

“Segundo: privatize tudo, menos água. Privatizar água é um crime, porque a água não pode ser objeto livre nas condições de mercado.

“Nós precisamos lutar contra isso, porque será um golpe muito duro (…) É preciso que as pessoas atentem, porque nós não podemos admitir um crime tão grande contra a economia popular e contra o patrimônio público, como é essa venda projetada para a Cagepa.

“Continuo dizendo: para as pequenas cidades é terrível; e para as grandes cidades significa aumento de tarifa. E pode anotar aí: significa redução da qualidade dos serviços prestados”.




Com coluna Aparte, escrita pelo jornalista Arimatéa Souza

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