Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que “eleições não auditáveis” são uma “fraude”. O presidente defende a adoção do voto impresso. Bolsonaro fez uma relação com duas decisões do STF, que permitiram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sair da prisão e recuperar sua elegibilidade, com uma suposta irregularidade dentro do TSE.
“As mesmas pessoas que tiraram o Lula da cadeira e tornaram o Lula ilegível, vão contar os votos, dentro do TSE, de forma secreta. As mesmas pessoas”, disse, acrescentando depois: “Agora, eleições não auditáveis, isso não é eleição, isso é fraude.”
Após chamar o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, de “imbecil” e “idiota”, Bolsonaro disse que não ofendeu o ministro e que apenas mostrou a “realidade”. O presidente criticou reuniões feitas por Barroso com deputados e atribuiu a isso o fato de partidos trocarem seus representantes na comissão especial que analisa o voto impresso, fazendo com que a maioria do colegiado fique contrário à proposta.
“Aí o pessoal diz que eu estou ofendendo o ministro Barroso. Não estou ofendendo, estou mostrando a realidade. Eu não posso, de acordo com o artigo 85 (da Constituição), interferir no trabalho do Legislativo. Posso conversar com parlamentar, sem problema nenhum, eu não posso interferir, que é uma coisa mais grave um pouquinho. O Barroso foi para dentro do Parlamento fazer reunião com parlamentares e, acabando a reunião, o que vários líderes partidários fizeram? Trocaram os deputados da comissão especial, deputados, para votar contra o parecer do Filipe Barros, o relator, para não ter o voto impresso.”
O plano havia começado a ser colocado em prática no encontro com Fux na semana passada, Oartiu de Bolsonaro a ideia da realização de um encontro entre os chefes dos Três Poderes. O presidente do STF acatou a sugestão e convidou os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-PI). A reunião foi marcada para quarta-feira, 14, mas foi cancelada porque Bolsonaro foi internado no Hospital das Forças Armadas. No mesmo dia, o presidente foi transferido para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de onde teve alta no domingo. Um novo encontro só será marcado em agosto, quando Fux retornará de um período de férias.
A estratégia de acenar com uma mudança de postura começou a ganhar forma após reações duras às declarações de Bolsonaro que afirmou que sem voto auditável não haverá eleições em 2022. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse que os ataques são “lamentáveis” e “levianos”. Por sua vez, o presidente do Senado disse que quem pretender retrocesso democrático será considerado inimigo da nação. Aliado de Bolsonaro, o presidente da Câmara, em entrevista à CNN, disse que “não tem compromisso algum com nenhum tipo de ruptura política, institucional democrática.”
Uma semana após reunir-se com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e ouvir pedidos de respeito à Constituição, o presidente Jair Bolsonaro voltou a acusar nesta segunda-feira, sem provas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de participar de uma fraude nas eleições.
Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que “eleições não auditáveis” são uma “fraude”. O presidente defende a adoção do voto impresso. Bolsonaro fez uma relação com duas decisões do STF, que permitiram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sair da prisão e recuperar sua elegibilidade, com uma suposta irregularidade dentro do TSE.
“As mesmas pessoas que tiraram o Lula da cadeira e tornaram o Lula ilegível, vão contar os votos, dentro do TSE, de forma secreta. As mesmas pessoas”, disse, acrescentando depois: “Agora, eleições não auditáveis, isso não é eleição, isso é fraude.”
Após chamar o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, de “imbecil” e “idiota”, Bolsonaro disse que não ofendeu o ministro e que apenas mostrou a “realidade”. O presidente criticou reuniões feitas por Barroso com deputados e atribuiu a isso o fato de partidos trocarem seus representantes na comissão especial que analisa o voto impresso, fazendo com que a maioria do colegiado fique contrário à proposta.
“Aí o pessoal diz que eu estou ofendendo o ministro Barroso. Não estou ofendendo, estou mostrando a realidade. Eu não posso, de acordo com o artigo 85 (da Constituição), interferir no trabalho do Legislativo. Posso conversar com parlamentar, sem problema nenhum, eu não posso interferir, que é uma coisa mais grave um pouquinho. O Barroso foi para dentro do Parlamento fazer reunião com parlamentares e, acabando a reunião, o que vários líderes partidários fizeram? Trocaram os deputados da comissão especial, deputados, para votar contra o parecer do Filipe Barros, o relator, para não ter o voto impresso.”
O plano havia começado a ser colocado em prática no encontro com Fux na semana passada, Oartiu de Bolsonaro a ideia da realização de um encontro entre os chefes dos Três Poderes. O presidente do STF acatou a sugestão e convidou os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-PI). A reunião foi marcada para quarta-feira, 14, mas foi cancelada porque Bolsonaro foi internado no Hospital das Forças Armadas. No mesmo dia, o presidente foi transferido para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de onde teve alta no domingo. Um novo encontro só será marcado em agosto, quando Fux retornará de um período de férias.
A estratégia de acenar com uma mudança de postura começou a ganhar forma após reações duras às declarações de Bolsonaro que afirmou que sem voto auditável não haverá eleições em 2022. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse que os ataques são “lamentáveis” e “levianos”. Por sua vez, o presidente do Senado disse que quem pretender retrocesso democrático será considerado inimigo da nação. Aliado de Bolsonaro, o presidente da Câmara, em entrevista à CNN, disse que “não tem compromisso algum com nenhum tipo de ruptura política, institucional democrática.”
Após visitar Fux, ele já havia conversando com repórteres por 30 minutos. Naquele dia, minimizou a crise política, dizendo que os poderes estão ” perfeitamente alinhados”. Em determinado momento, convidou repórteres a orar um “Pai Nosso” quando se irritou diante de uma pergunta.
“Eu não vim aqui para brigar com ninguém. Eu acabei de falar para vocês. Vai acabar a entrevista. Depois diz que eu sou grosso. Vai acabar a entrevista. Vamos rezar o pai nosso aqui, vamos? Vamos rezar? Vamos lá, vamos ajudar, vamos rezar o Pai Nosso”, disse o presidente.
O presidente, depois, encerrou a entrevista dizendo que é “Jairzinho Paz amor”, em referência a uma expressão criada por Lula para referir-se a si próprio. No mesmo dia de manhã, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro havia dito justamente o contrário.
Da Redação
Com Nordeste1.Com